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foto Júlio Appel

UM
FASCISTA
NO DIVÃ

INSPIRADO NO TEXTO DE
MARCIA TIBURI

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Radicalizar a estrutura de um texto dramático me interessa muito mais do que encena-lo exatamente como o autor ou a autora escreveu.

O texto precisa estar em mim, no ator, na produção... é necessário que a encenação dialogue com as urgências da sociedade que vivemos hoje.

É por isso que Um Fascista no Divã do GRUPOJOGO radicaliza a escrita e analisa de forma minuciosa a ascensão do fascismo dentro da vida cotidiana.

 

 

ALEXANDRE DILL

Diretor

foto Júlio Appel

ATUAÇÃO
VINÍCIUS MENEGUZZI

DIREÇÃO
ALEXANDRE DILL

PRODUÇÃO EXECUTIVA
SOFIA FERREIRA

DRAMATURGIA E DIREÇÃOAUDIOVISUAL
GABRIEL PONTES

MUSICA
IAN RAMIL

ASSISTENTE DE PRODUÇÃO
JEFERSON SILVA

DESENHO DE MOVIMENTO
GUILHERME CONRAD

ORIENTAÇÃO CORPORAL
NATÁLIA KARAM

TÉCNICO DE LUZ
LUCCA SIMAS

TÉCNICO AUDIOVISUAL
HENRIQUE STRIEDER

ASSESSORIA DE IMPRENSA
BEBÊ BAUNGARTEN

FOTOS
JÚLIO APPEL

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Vou contar uma breve história aqui: 


Depois de alguns anos sem subir ao palco, com feridas de temporadas passadas, até mesmo antes de muitos ataques à cultura num mundo pré-pandêmico, ele – o ator – abriu a janela de seu quarto e se deparou com um grafite no prédio em frente. O desenho era de uma carta de tarô, que consistia numa figura de uma coruja com a palavra vórtice escrita em cima. Ele – o ator – passou a olhar aquilo todos os dias. 
Depois de meses, mirou os olhos da coruja e lembrou que esse era um símbolo da filosofia. Mais para baixo do desenho, percebeu um nome escrito: Marcia Tiburi. 


Indo atrás da autora pelas mídias sociais, encontrou uma postagem antiga de uma leitura da peça “Um Fascista no Divã”, realizada anos antes. 
Clicou em um site de compras e arrematou o livro. 


Ao ler a peça, passou a sentir uma pulsão no peito que fazia seu olhos marejarem numa mistura de raiva e elucidação. Existia ali um desconforto até mesmo no riso. E isso fez com que ele fosse atrás de informações correspondentes para se armar para além de um sentimento. Foi então que se deu conta que queria era fazer parte desse discurso. Queria um diálogo hibrido que pudesse estabelecer um vórtice nele mesmo. 
Ao buscar aliados, reforçou o sentido da arte em coletivo, e mais uma vez entendeu que para nada – em nenhuma guerra – se luta sozinho. Juntou esforços e organizou com afinco soldados que estavam dispostos ao ataque. Com o mesmo desejo. Todos prontos para fechar um ciclo. 


E ao trabalhar para iniciar um novo ciclo, ele – que agora se tornou eles – precisou reestabelecer para todos a premissa de uma possível esperança. 


Queriam mesmo incitar a vontade de uma luta pela sobrevivência. 
Afinal suas existências já estavam sendo jogadas dentro desse tabuleiro.


Ao pedirem os direitos autorais para a editora, a reposta não demorou em vir através da própria filósofa: PODE FAZER. MELHOR SERIA SE FOSSE HOJE.
E esse foi só o ponto inicial de toda uma mudança que ele, eles, propuseram como experiência. 


E assim surgiu naturalmente um plano metafórico de um contra-ataque cultural.

 

VINÍCIUS MENEGUZZI

Ator e idealizador do projeto

foto Júlio Appel

UM FASCISTA NO DIVà

 

“Um fascista no divã” é um espetáculo inspirado na peça escrita pela filósofa Márcia Tiburi e pelo jurista e psicanalista Rubens Casara, que fala acima de tudo do ato de amor que envolve a política de construção do diálogo contra o ódio. Um espetáculo teatral que estabelece essa ponte de significados que visa contribuir para um discurso inclusivo no campo do mundo real, mais ainda em sua concretude no período eleitoral mais importante que o Brasil está prestes a atravessar. 

 

Visto que existe uma ameaça concreta e agravante no cenário político brasileiro devido a sua concreta ascensão ao fascismo, esse espetáculo se propõem a elucidar seu conteúdo, buscando como linha de base o teste psicossocial da escala F de Theodoro W Adorno – filósofo que criou a medida autoritária de um sujeito. 

 

O artista Vinícius Meneguzzi, ator e performer, decidiu fazer uma parceria com o GRUPOJOGO e com a Reina Produções para elaborar um metafórico contra-ataque cultural. Juntando essas forças artísticas que cresceram juntas na cidade de Porto Alegre, e que agora, a partir desta peça buscam pela elucidação artístico-política em tempos tão caóticos e atravessados por inúmeras desinformações.

 

Agradecimentos

Especiais

Maité Chika, Rodrigo Gil, Leonardo Fanzelau, Alice Stepansky, Taidje Gut, Isabel Sommer, Vicente Vargas, Alice Stepansky, Ana Luiza Azevedo, Ana Paula Farias, Ana rita Caldart, Cícera de Fátima Silva, Cristina Arioli, Cristina Arioli, Cristina Ariolisil, Fabio Pri, Filipe Aguiar, Gustavo Lops Susin, Jefferson Martins Ardenghi, Jennifer Kettlyn Ribeiro da Silva, Joseane Guedes Chaves, Kailã de Oliveira Isaias, Leonardo Verardo Fanzelau, Letícia Coronel Jardim, Manu Menezes, Maria Julia Abrahao, Maria Siliprandi, Maria Tereza Boaz, Márjori de Lima Moreira, Matheus Abreu, Maurício dos Santos Domingos, Pablo Áscoli Perpétuo, Pedro Quevedo Cenci, Pitti Sgarbi, Priscilla Colombi, Priscilla Colombi, Rafael Albuquerque, Rafael Bricoli, Rafael Rudolf, Renata Finkler Johann, Sofia Ferreira, Thainá Gomes Gallo, Thiago Loreto, Vera Regina Ferreira da Silva, Rogério Pontes,Henrique Sommer,Rosangela Meneguzzi, Angela Meneguzzi, Viviane Meneguzzi, Rosaura Meneguzzi, Manu MenezesBruna Freitag, Cladi Freitag ,Natan Meneguzzi ,Felipe Meneguzzi, André Meneguzzi, Cris Arioli e Viviane Meneguzzi de Souza

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