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PRÉDIOS
ESPELHADOS
MATAM
PASSARINHOS

DRAMATURGIA DE
GABRIEL PONTES

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Mas só voar não basta. Eu quero ensinar a voar. Estar entre os meus e ver eles se jogando nos ares e nas ruas, batendo as asas e provando que é sim possível a revoada surgir.

 

Observo as pedras sendo empilhadas na crença dos sonhos. Casas sendo construídas, caminhos, embarcações, lugares para se sentir seguro. Nada disso resolve a constante sensação de ser insaciável.

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Direção e cenografia

Alexandre Dill

Dramaturgia e direção audiovisual
Gabriel Pontes
 
Intérpretes 
Gustavo Susin
Guilherme Conrad
Lucca Simas
Louise Pierosan
Vicente Vargas
Júlia Moreira
 
Participação em áudio
Thainá Gallo
Desenho de luz e fotografia
Henrique Strieder
Gerente de tráfego
Gustavo Wagner 
Direção de produção
Jennifer Ribeiro
Fotografia
Júlio Appel
Produção
GRUPOJOGO 

"

Prédios Espelhados Matam Passarinhos foi escolhido como título pelo grupo em um de nossos encontros presenciais. Reflete o contexto de crescimento desenfreado de grandes empresas e como elas lidam com sua força de operação, a classe trabalhadora.

 

Temos diversos exemplos de empresas que utilizaram de seu poder financeiro para modificar ou burlar as legislações empregatícias. Uber, iFood e Telegram são exemplos de gigantes que, nos últimos anos, não só transformaram as relações de trabalho, como em alguns casos causaram um devastador impacto político e social. A imagem de um entregador de Uber Eats em cima de uma bicicleta do Itaú também resumiria muito bem a força dos prédios espelhados em relação a nossos passarinhos.

Sísifo se relaciona com tudo isso pela metáfora da repetição. Nós brasileiros estamos passando por dilemas com a repetição em diversos âmbitos, não só o empregatício. A repetição da batalha contra as fake news. A repetição da batalha contra os preconceitos. A repetição de uma economia desestabilizada. A imagem de uma pessoa que todos os dias tem que encontrar forças para erguer uma pedra ao topo da colina faz parte da nossa realidade.

Entre os desejos do grupo durante a concepção da dramaturgia, um dos mais importantes era o de encontrarmos uma forma de sonhar com utopia de novo.

 

Como encontrar forças para reconstruir tudo que perdemos nos últimos anos?

Como acreditar que vale a pena erguer essa pedra ao topo da colina, só para ver ela desmoronar novamente?

O mito de Sísifo foi essencial para a nossa leitura do contemporâneo e para refletir sobre nossas inquietações.

Alexandre Dill e Gabriel Pontes

Leia a entrevista completa para Ricardo Romanoff do Matinal Jornalismo.

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PRÉDIOS ESPELHADOS

MATAM PASSARINHOS

Prédios Espelhados Matam Passarinhos parte do mito de Sísifo para abordar as relações de trabalho contemporâneas. As personagens se encontram imersas em um contexto no qual novas tecnologias e vínculos empregatícios se interseccionam. Com ironia e pitadas de humor, o espetáculo expõe as humilhações cotidianas nas quais estamos inseridos e as narrativas que nos aprisionam a estas situações de abuso.
Teatro, audiovisual e dança se misturam no novo espetáculo do GRUPOJOGO.

O espetáculo faz parte do projeto THEATRE IN THE DIGITAL ERA e é Patrocinado com o Fundo Internacional de Ajuda para Organizações de Cultura e Educação 2021 do Ministério das Relações Exteriores da República Federal da Alemanha, do Goethe-Institut e de outros parceiros: www.goethe.de/hilfsfonds

12 indicações ao Prêmio Olhares da Cena 2022

Edital Mostra de Artes Cênicas do Teatro Glênio Peres

Melhor Espetáculo Popular - Prêmio Olhares da Cena 2022

Melhor Direção - Prêmio Olhares da Cena 2022

Melhor Dramaturgia - Prêmio Olhares da Cena 2022

Melhor Cenário - Prêmio Olhares da Cena 2022

Melhor Fotografia de Cena - Prêmio Olhares da Cena 2022

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