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DEUS
É UM DJ 

texto de
Falk Richter

Quais as fronteiras entre realidade e ficção?

Com humor-acido, DEUS É UM DJ conta a história de um casal em um novo projeto artístico.

Ela e Ele, foram contratados para filmarem seu cotidiano.

Os melhores fatos são transmitidos ao vivo,

o que faz com que suas próprias vidas se misturem aos eventos que produzem.

A peça reflete sobre a espetacularização da vida.

Deus é um DJ foi concebido para ser apresentado em galerias de arte,

sua estreia ocorreu na galeria do Goethe-Institut Porto Alegre.

Ele e Ela são apresentados dentro de uma caixa de plástico,

um filtro que separa o espectador da cena e seus riscos.

Um espetáculo que reflete sobre o apelo nas narrativas midiáticas

e as relações de um casal de influencers.  

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Autor

Falk Richter

Direção

Alexandre Dill

Elenco

Gustavo Susin

Louise Pierosan

Desenho de luz

Lucca Simas

Assistente de Direção

Guilherme Conrad

Cenário

Reynaldo Neto

Cenotécnico

Henrique Strieder

Vídeos

Gabriel Pontes

 

Produção

GRUPOJOGO

"

Penso que o Grupo Jogo se adianta num entendimento crucial para esse momento que estamos vivendo: que as tecnologias e a internet não estão aí para salvar o Teatro e que não basta simplesmente querer transpor as peças previamente gravadas, em arquivo ou em formato de lives para as redes sociais.

No geral, estes modos de colocar as peças nas redes tem sido bastante frustrantes e cansativas. É preciso repensar os formatos, considerando as dinâmicas das redes sociais, as potências (e os limites) que estas trazem na tentativa de usá-las como espaço e formato para a experiência teatral.

O Grupo Jogo faz isso muito bem exatamente porque não faz uma mera transposição, mas atualiza e recompõe sua montagem de “Deus é um DJ” para as redes sociais e, neste sentido, sai na frente aqui no Rio Grande do Sul nesta reflexão.

A experiência, ao meu ver, foi bem sucedida porque não parte de uma ideia de transposição, mas de atualização e re-composição da obra, inclusive trazendo para dentro desta as possibilidades interativas da internet e redes sociais, que não foram ou não seriam possíveis na realização da peça nos palcos.

Leandro Silva, Porto Alegre (RS), 13/07/2020

Site Agora Crítica Teatral

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